"O Estado da Paraíba sela - com o sêlo da perpetuidade, o seu documento artístico musical da maior importância. E o timbre, antes, empoeirado, por uma história descompassada e sem aquivo, resplandece na memória musical paraibana, ora oficializada.
A melodia documental, produto de pura pesquisa, está sendo consistida por uma equipe de abneados e amantes desse ofício. A melodia está SENDO! E não se perdendo o eco dessa tonalidade, permanecerá harmônica e respeitosamente guardada, hiper-resgatada, a música que veio dos entulhos de tempo, dos acervos esquecidos, dos cantos, - jogados nos cantos de paredes - enfraquecidos, sem notas e sem registros, guardados também os novos valores irreconecidos.
Resgata-se a História, exigindo a celebridade no seu devido lugar, explendorosamente num espaço incólume, onde se pode entoar uma vida perpetuamente organizada e rigorosamente preservada.
Guardar é preciso. É o mais-que-perfeito dessa História, apesar do tempo, não esfacelada, é o son que não se dispersa e o ton que não se dissipa.
Resguardar-se na Paraíbaa essência que soprou o CANTO, sem desafinar-se as notas mais eufônicas, dos ilustres músicos do passado e do presente, que nesse compasso, participam da orquestração silenciosamente salva do CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E PESQUISA MUSICAL JOSÉ SIQUEIRA, regidos pela memória musical da Paraíba, soba a batuta do musicólogo Domingos de Azevêdo". (sic)
Extraído do Folheto elaborado pelo Centro de Documentação e Pesquisa Musical José Siqueira - Fundação Espaço Cultural -. Apresentação feita pelo poeta Saulo Mendonça.
No mesmo folheto é prestado uma homenagem a diversos músicos do presente e do passado, sob o título "Músicos ilustres - Um Hino à História", figurando nessa seleção:
José Siqueira, Joaquim Pereira, Abdon Milanez, Gazzi de Sá, João Eduardo, Camilo Ribeiro, Ademar Nóbrega, Zé Grande, Batista Siqueira, João Pinto Navarro, Domingos Azevêdo, Genival Macedo, Rivaldo Serrano, Zuzinha, Luzia Antônio G. Barbosa, Pedro Marinho, Sivuca, Geraldo Vandré, Zé do Norte, Jackson do Pandeiro, Vital Farias, Elba Ramalho, Dida Fialho e Sibélius. Mais uma vez Joaquim Pereira, conseguiu a proeza de figurar entre os grandes nomes da música paraibana do passado e do presente.
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